Em muitos aspectos, a gravidez é um período em que não podemos pecar. Se pecarmos pode significar que arriscamos não apenas a nossa própria saúde, mas também a do ser que está crescendo em nossa barriga. Nenhuma mãe quer o mal do seu filho e por isso evita ao máximo tudo que o possa prejudicar.

O caso clássico é o cigarro. Assim que fica sabendo da gravidez, quase todas as mulheres param de fumar porque todo mundo sabe que o cigarro contém dezenas de substâncias cancerígenas. Até o fumo passivo é evitado pelo a grande maioria evita já que as mais 4000 substâncias nocivas podem influenciar o crescimento do feto ou aumentar a chance dele morrer. E os casos, em que essa informação é menos bem difundida?

Água

Principalmente no caso das bebidas na gravidez, a situação está menos óbvia. Então o que deve evitar? Vamos começar pelo líquido mais inevitável da nossa vida – a água. A opção ideal seria a água mineral porque ela tipicamente está livre de qualquer substância química que possa interferir no nosso corpo.

Se você costuma beber apenas água comprada em garrafão ou garrafa pode ficar tranquila e continuar a tomar, pois é geralmente sem risco. Se você consome água da torneira preste atenção. Em princípio está na situação feliz de que sua água da torneira seja potável o que não é o caso em todo país, mas mesmo assim é precisar mudar hábito durante a gestação. Essa água geralmente é tratada como cloro para o consumo humano.

É aí que mora o perigo para o feto. O que nosso corpo consegue absorver não vale para o bebê ainda na barriga. O cloreto pode causar sérios danos no desenvolvimento e até levar ao aborto.

consumo de café por dia na gravidez

25% das gestantes correm risco de consumir mais cafeína do que podem

Café

A segunda bebida mais consumida pelos brasileiros é o café. Como poderia ser diferente em um país que está entre os maiores produtores do mundo. Você sabe de que estou falando: não tem nada melhor do que uma cafezinho de manhã, não é? Na verdade, este cafezinho em si não é o problema.

A substância nocivo é a cafeína quando for consumida em excesso. Esta informação é até bem conhecida, afinal já foram nossos pais que nos ensinaram. Mas como se define excesso de café para uma grávida? Felizmente já existem estudos que apontam uma quantidade máxima de 200mg de cafeína por dia que a gestante e o feto aguentam sem maiores problemas.

Isso equivale a 2 xícaras de 200-240ml por dia. Haja visto este limite superior, apenas 9% das entrevistadas na nossa enquete o ultrapassaram. Mas o caso não é tão simples assim porque a cafeína nos espera em outras ocasiões do dia a dia também.

Basta que as 16% das mulheres que consomem 2 xícaras por dia na gravidez tomem uma Coca ou um Guaraná ou que comam chocolate e ultrapassam o limite recomendado facilmente. Por isso, aconselha-se reduzir o consumo a uma xícara para evitar a possibilidade de consumo em excesso.

cha verde e preto na gravidez

Vamos ficar nas bebidas quentes que requerem um cuidado redobrado. Desta vez, o caso pode ser motivo de confusão ou no mínimo dor cabeça. Como pode ser uma bebida que é popularmente conhecida como amiga de nós tentantes na hora de engravidar ser proibida depois da fecundação?

Chá Verde

Mas é a verdade sobre o chá verde e também seu primo o chá preto. Esses vilões da gravidez fazem com que a produção do ácido fólico seja inibida. Então escape deles! Como o ácido fólico é talvez a substância mais importante nesta fase para mãe e bebê, não tem como continuar a consumir.

O prazer tem que esperar até depois do nascimento ou melhor depois da amamentação. 63% das nossas entrevistadas já estavam avisadas deste fato. Mas 37% correriam o risco de consumir as bebidas na gravidez e com isso dificultar a própria gestação.

tomar álcool na gravidez

29% das mulheres não vêem problema em tomar de vez em quando

Bebidas Alcoólicas

O próximo caso de bebida na gravidez é alvo de briga científica de um lado e assunto polêmico entre mulheres. Não é que possa consumir a vontade álcool na gravidez.

Afinal é saber universal que bebida alcoólica em excesso não é bom para ninguém. A briga se concentra em outra área. Uma cervejinha de vez em quando realmente faz mal para meu filho? Alguns cientistas dizem que não foi pois não conseguem comprovar o efeito negativo em estudos, outros percebem um a tendência para as que nasceram mais prematuras e uma desaceleração do crescimento do cérebros e de outros órgãos.

Sabe-se que o álcool passa pela placenta e pelo fígado do bebê onde pode ser metabolizado apenas com metade da velocidade do fígado da mãe. No final das contas aparenta ser uma decisão de cada gestante o que ela acha que é limite.

71% das nossas entrevistadas se opõem categoricamente ao consumo de álcool na gravidez. Apenas 6% consomem mais de uma vez por semana e 23% acreditam que uma vez por mês ou uma vez por semana não faz mal ao bebê.

produtos light e diet na gravidez

Um caso mais delicado são produtos que aparentam ser benéficos para a saúde – os chamados light ou diet. Esta observação vale não somente para as bebidas como por exemplos refrigerantes zero, mas também para alimentos. Enquanto eles prometem ser menos calóricos e impedir que engorde, existem substância nocivas que agridem a gestante e seu feto.

O problema está principalmente nos adoçantes artificiais que tentam devolver o sabor doce que o consumidor não pode ter naturalmente pelo açucares porque ela não quer engordar.

Estas substâncias podem levar até a má-formação do feto e devem ser, onde possível, evitadas. Infelizmente, esta informação ainda é pouco difundida entre as gestantes. 20% das entrevistadas até acreditam que estes produtos são benéficos para a saúde, talvez pensando no peso que aumentou a mais. Para ajudar a boa formação do bebê é importante que a mulher faça uso de vitaminas que ajudem pelo menos 3 meses antes de engravidar. O Metilfolato (forma ativa do ácido fólico) é uma dessas vitaminas, ele ajuda a prevenir problemas e ajuda a boa formação do tubo neural do bebê. O Metilfolato está disponível na Famivita.

Até as 37% que acreditam que os produtos light e diet são indiferentes para a saúde do bebê estão enganadas. Só 43% efetivamente sabem que eles são prejudicais e que alimentos e bebidas com eles precisam ser evitadas durante a gravidez.

Fotos: Acervo Pessoal TF