A fertilização in vitro trata de fazer a fecundação dos gametas masculino e feminino em um ambiente laboratorial. Tudo começa na visita ao médico especialista em fertilização. Ele irá examinar o casal e após contatado que a solução mais viável será mesmo o procedimento, ele começa a preparar o terreno para que tudo se realize. Alguns exames como antimulleriano e espermograma são feitos para saber a qualidade do material reprodutivo do casal.
Em seguida, o médico começa a inserir a medicação na mulher. Ela irá induzir a ovulação para que possa haver óvulos a serem usados. Na maioria das vezes, a medicação usada é injetável para o procedimento da FIV, como é sua abreviação. Ela aplicará algumas injecções abdominais estimuladoras a base de hormônios. Esse processo dura de cinco a dez dias. Ao final da medicação devem surgir alguns folículos, dentre deles vários dominantes. Podem ser de 2 até 12 e todos são aspirados no momento certo, ou seja, eles estarão maduros.
Para esse momento, o medico também ajuda com medicação. Ele prescreverá medicamentos adequados para ajudar a maturidade do folículo, ou caso tenha algum em estágio bem avançado, a medicação será para segurar essa maturidade precoce até o dia perfeito da retirada.
Após a aspiração dos óvulos, os mesmos são levados ao laboratório de inseminação. Nesta fase também estará disponível o sêmen do marido, o qual será analisado. Os melhores em termos de mobilidade, anatomia e saúde serão retirados para a fertilização in vitro. A fertilização efetivamente acontece e após 5 dias os melhores embriões são transferidos. Normalmente, os médicos optam por fazer 3 embriões por vez, no máximo.
O risco de gravidez gemelar na FIV é muito maior do que uma gravidez natural. Por isso, a segurança deve prevalecer. Sabemos que o útero não foi preparado para gravidezes múltiplas, e acima de três bebês, a gravidez correria severos riscos dependendo da idade e saúde da mulher. Após o procedimento da fertilização in vitro, a mulher continua com medicamentos a base de progesterona para ajudar a fazer que o endométrio continue receptivo para a gravidez. Após 12 dias do procedimento, um beta HCG já pode ser feito para verificar se a inseminação deu certo.
Nem todas as fertilizações são bem sucedidas na primeira tentativa. Por isso, os demais embriões que estão em stand by podem ser congelados para uma nova transferência. Caso não haja gravidez na primeira tentativa, o médico irá fazer todo o processo de preparo do útero para uma nova transferência.
Caso essa também não dê certo, o casal pode continuar tentando enquanto tenha recursos, pois não existe um numero máximo de fertilizações a serem feitas. Apenas aconselha-se que o casal dê um tempo de descanso para o corpo da mulher. A quantia de hormônios injetada e ingerida no organismo é muito grande e pode causar problemas, se feita continuamente por diversos ciclos.
A chance de sucesso para casais sem problemas aparentes é muito maior na primeira tentativa. Alias, a primeira FIV é considerada a chance de ouro! Mulheres entre 30 e 35 anos têm maiores chances de engravidar na primeira tentativa. Acima dos 40 anos, a mulher tem 25% das chances que tinha aos 30. Por isso, o acompanhamento desta paciente é feito de perto pelo especialista em fertilidade.
A gravidez com fertilização tem se tornado a solução para tantos casais. Através dela esses podem realizar o sonho de ter um filho biológico, mesmo depois dos 40 anos ou com algum problema grave que os impeça uma gravidez natural.
Fotos: Bada Bing, Jenn Lewald
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