Um mal que atinge muitas mulheres e nem sempre é detectado da forma que deveria. Muitas não sabem que há tratamento e, ... Continuar Lendo
Para quem tem ovários policísticos, a busca pela gravidez pode se tornar algo longo e doloroso pela espera. Já falei de ovários ... Continuar Lendo
Você já ouviu falar da síndrome dos ovários policísticos? Esta é uma ... Continuar Lendo
Quando ouvimos falar de doenças femininas, logo pensamos nos órgãos ... Continuar Lendo
O ovário policístico pode ser um caso isolado, uma vez na vida fértil da mulher, mas também pode ser uma síndrome. Mas o que é ovário policístico então? O ovário estimula cerca de 10 a 15 óvulos por vez quando está em um ciclo ovulatório. Alguns deles se desenvolvem para formar um folículo dominante e outros candidatos a amadurecer.
Quando a ovulação acontece, há uma regressão desses folículos menores até se desfazerem completamente no momento em que a menstruação acontece. O problema começa quando esses folículos não se desfazem. Eles se tornam uma espécie de cicatrizes que atrapalham o crescimento de mais folículos saudáveis até a fase em que estariam maduros para serem liberados e fecundados.
O que causa os ovários policísticos é a elevação hormonal. O descontrole do estrogênio, FSH e da progesterona aliado à baixa de LH fazem com que eles estejam presentes. O aumento dos hormônios andrógenos como testosterona, e em algumas vezes do estrogênio, produzem ciclos imensos de 60, 70, 120 dias nas mulheres. Algumas podem chegar a ficar até mesmo um ano sem menstruar. A situação quando apenas um hormônio domina o ciclo e não deixa os outros atingirem o seu ápice pode proporcionar ciclos anovulatórios e consequentemente impedir a menstruação e a gravidez.
Os seguintes sintomas dos ovários policísticos são comuns entre muitas portadoras da doença, seja ela passageira ou permanente no caso das mulheres com a síndrome (SOP ou SOMP):
- Ausência ou descontrole menstrual
- Aparecimento de espinhas
- Ganho de peso
- Aparecimento de pelos grossos pelo corpo
- Pele muito oleosa
- Queda de cabelo
A mulher que tem a SOMP sofre em dobro com esse problema, pois ele é recorrente. Mal termina um ciclo de tratamento e teria a chance de engravidar, o problema já pode retornar. Mas ovários policísticos tem cura então? Não, mas tem controle. Manter os ovários em estado normal de funcionamento pode favorecer com que a gravidez aconteça sem maiores problemas. Para isso, a mulher deve excercer o controle absoluto e rigoroso sobre a doença em conjunto com seu ginecologista.
Os casos de sucesso de gravidez mesmo com ovários policísticos crescem a cada dia, isto porque os tratamentos estão cada vez mais evoluídos. Descobriu-se recentemente que os cistos se desfazem com uso de Metformina. A maioria dos médicos passou a adotar essa forma de tratamento pela sua eficiência, alguns com respaldo de outras medicações hormonais como a Cicloprimogyna. Porém, a forma tradicional para tratamento dos ovários policísticos ainda continua sendo a base de anticoncepcionais que contenham etinilestradiol e acetato de ciproterona. Para mulheres que queiram engravidar também é comum o uso de indutores de ovulação que só é aconselhável após tratar o problema de forma adequada, pois estimular a ovulação pode piorar a situação dos ovários.
Fotos: Leslie, Mixy Lorenzo