Ao longo da vida experimentamos dietas e mais dietas e planos emagrecedores, ou até mesmo tomar a decisão de seguir um cardápio mais rigoroso em visando à melhora na saúde ou na grande maioria das vezes após tomar uma bronca do médico devido ao peso acima do indicado, diabete e colesterol alto.

O que não é muito diferente do caso da grande maioria das mulheres quando descobre a gestação, sendo aconselhada a seguir uma dieta na gravidez em nome do melhor desenvolvimento fetal e da boa saúde da mãe.

Pra que Dieta na Gravidez?

A dieta na gravidez deve ser rigorosa e bem equilibrada, para que possa fornecer os nutrientes e vitaminas necessários para o melhor desenvolvimento do bebê e garantir uma gestação saudável e com menores chances de complicações.

A dieta saudável também atua diretamente no desenvolvimento do cérebro do feto, que na ausência de certos nutrientes pode apresentar problemas no QI, afetando áreas importantes cerebrais.

É possível seguir uma dieta na gravidez onde seja controlado o ganho de peso que não deve ultrapassar de 12 kg e manter uma gestação tranquila, saudável e gerar um bebê mais saudável ainda. Alguns alimentos são fundamentais e não devem ser descartados do cardápio alimentar em hipótese nenhuma, devido a sua importância no fornecimento de nutrientes, como é o caso de:

  • Frutas e legumes – Melância, maça, pera, laranja, morango, cenoura, tomate, alface, abóbora, couve, brócolis.
  • Carnes magras – Frango e peru
  • Proteínas Vegetais – Arroz, feijão, trigo, cereais a base de milho
  • Peixes – Sardinha, atum e salmão

Derivados do leite como queijo, iogurte e o próprio leite são alimentos ricos em nutrientes e cálcio  e deve estar sempre presente no cardápio alimentar principalmente na gravidez que é necessita tanto do cálcio para desenvolvimento de ossos e dentes do feto.

Alimentos não Indicados na Gestação

Alguns alimentos que considerados tão nutritivos em qualquer fase da vida, nesse período não são indicados por apresentar riscos à saúde da gestante e do bebê, como é o caso de frutos do mar.

Peixes crus e moluscos não são recomendados durante essa fase por apresentar grandes riscos de contaminação da toxoplasmose e infecções, podendo ate causar cegueira e dano sério cerebral ao bebê.

Leite e queijos não pasteurizados também devem ser cortados do cardápio, por apresentar risco de contaminação com a bactéria listeria. Bactéria responsável por abortos espontâneos, partos prematuros ou ate mesmo desenvolvimento de doenças fatais ao feto.

Essa bactéria também é encontrada em salsichas, frios e embutidos em geral, portanto devem ser devidamente cozidos antes do consumo, caso contrario corre-se grandes riscos. Ovos são indicados na alimentação, mas jamais devem ser consumido cru ou pouco cozido.

Ovos com gema mole devem ser evitados devido às chances de contaminação com a salmonela. Chás que aparentemente tão inofensivos por ser naturais, podem apresentar grandes riscos a gestação como é o caso do chá de boldo, hortelã, canela, arruda.

Café na Gestação

Outro alimento que deve ser reduzido o consumo diário é a cafeína. Esse alimento se ingerido em excesso pode causar parto prematuro ou atuar no desenvolvimento do bebê, resultando em uma criança com baixo peso.

A cafeína não é só encontrada nos cafezinhos diários, mas sim em refrigerantes a base de cola, chocolate, chá mate e chimarrão. O consumo de álcool deve ser retirado totalmente de o cardápio alimentar de uma gestante.

Não sendo segura nenhuma quantidade dessas substância, podendo causar danos fetais incluindo retardos mentais. A gravidez é uma fase tão mágica e passa tão depressa, porque não seguir as recomendações e aproveitar esse momento esbanjando saúde e dar a vida a uma criança saudável, não é?

Veja também: Dieta Pós Parto – Se Alimentar com Qualidade

Foto: greggavedon.com, Tomas Hellberg