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Os exames na gravidez são todos solicitados pelo obstetra responsável e na listagem dos essenciais estão exames de sangu,e incluindo o de curva glicêmica, ultrassonografia e urina. Conforme a necessidade podem ser solicitados outros.
A partir do primeiro trimestre da gestação já é necessário a realização de grande parte dos exames necessários. É através deles que a saúde da mulher será analisada, para que possa desenvolver um feto saudável e conseguir levar a gravidez sem intercorrências. Exame de hemograma completo será solicitado juntamente do exame de urina para análise de uma possível infecção e do primeiro ultrassom para verificação da idade.
No hemograma completo são analisadas alterações nas células sanguíneas, possíveis infecções e a presença de anemia. No exame de sangue VDRL é verificado a presença de sífilis que quando não tratada pode trazer sérios danos ao bebê como surdez e cegueira. O teste de HIV também é solicitado juntamente dos primeiros exames, que em caso de resultado positivo, deverá ter um acompanhamento e tratamento diferenciado.
Testes para analise e diagnóstico de rubéola, toxoplasmose, hepatite B e C e exame CMV também devem ser realizados para que o tratamento adequado seja iniciado imediatamente, caso seja necessário. São realizados no primeiro trimestre, mas podem ser repetidos nos demais meses, caso o médico ache necessário.
Durante todas as consultas pré-natal é comum o obstetra verificar a pressão arterial da gestante, medir o tamanho do abdômen e acompanhar o aumento de peso. Todas as informações devem ser anotadas no cartão da gestante. Na primeira consulta será indicado o uso de suplemento vitamínico que tenha em sua composição sulfato ferroso e acido fólico porque são de extrema importância para o melhor desenvolvimento do feto. Normalmente as consultas de pré-natal devem ser realizadas uma vez por mês até completar 32 semanas de gestação. Após isso, as consultas devem ser semanais para melhor acompanhamento até a data do parto.
Os ultrassons que são os exames mais aguardados pelos pais devem ocorrer pelo menos uma vez a cada trimestre e são utilizados para avaliação da saúde do feto. No exame de ultrassonografia é possível avaliar a quantidade de líquido amniótico, medidas exatas do embrião e do saco gestacional e dar uma estimativa de peso. Quando realizado no período de 11 a 14 semanas, o exame de ultrassom também nomeado como translucência nucal detecta através da pele do pescoço do feto a presença de anomalias cromossômicas e a síndrome de down. Através dele também é possível diagnosticar possíveis deficiências físicas e falta de membros. O ultrassom, além de acompanhar o desenvolvimento fetal, é capaz de mostrar o sexo do bebê, sendo possível a visualização com menores riscos de erro a partir das 16 semanas de gestação.
Para desvendar o grande mistério do sexo do bebê, principalmente para aquelas que não aguentam aguardar a semana adequada para visualizar, existe o exame de sexagem fetal. O exame é realizado através da coleta de sangue onde é analisado o cromossomo Y que, quando presente, significa estar gerando um menino, quando não encontrado uma menina. Não é um exame com custo muito baixo, mas que pode valer a pena pela garantia .
Exames de Papanicolau devem ser realizados regularmente para verificação da saúde íntima e descartar a presença de câncer no colo do útero. Portanto, caso não tenha realizado um exame atualmente, é possível que o obstetra solicite um para o primeiro trimestre.
No caso de uma gestação de alto risco, os exames de rotina podem ser repetidos. Outros exames como biopsia de vilo corial, onde é retirado fragmento da placenta para análise, e amniocentese, que é a retirada de liquido amniótico para detectar possíveis anomalias, podem ser solicitados. Além obviamente de um acompanhamento mais rigoroso neste casos, é necessário mais que uma consulta por mês.
Foto: Natsumi Umino