A amamentação é um momento esperado e muito desejado por muitas mulheres. O leite materno é a fonte essencial de vitaminas e sais minerais para o bebê que deve ser a alimentação exclusiva dos primeiros seis meses.

A amamentação por muito tempo foi negligenciada. Há um tempo atrás, havia o mito de que o leite era fraco e que crianças amamentadas exclusivamente sofreriam consequências como baixo ganho de peso. A desinformação não apenas predominava entre mamães e mas também entre os profissionais de saúde da época. A amamentação não era incentivada de forma alguma, muito pelo contrário, era hostilizada pelas mães e avós, pois poderia deixar sequelas no corpo da mulher como o “peito caído” por exemplo. Felizmente, hoje já se sabe a verdadeira importância do leite materno para os bebês.

A amamentação começa com colostro apenas. Esse líquido é ralo, mas o primeiro leite da vida do bebê. Ele perdura por volta de três a sete dias aproximadamente. Nele há uma grande quantia de anticorpos fabricados pelo corpo da mãe através de doenças adquiridas ao longo da vida e vacinas tomadas para combater diversas doenças. Com essas mamadas iniciais, o bebê ganha um presente, pois fica protegido contra uma série de doenças em um momento em uqe não tem imunidade alguma.

Quando o leite materno finalmente chega, traz com ele mamas cheias e o seu aspecto é mais esbranquiçados. No início da mamada, o leite é mais aguado, daquele tipo que mata a sede do bebê. Já o leite do fundo do seio, aquele posterior da mama, é que realmente faz o bebê ficar satisfeito e engordar. Por isso, o correto é oferecer a mama até que ela esvazie por completo. Apenas se o bebê não estiver satisfeito ainda, pode-se oferecer o outro seio. Até há pouco tempo, a orientação médica era alternar as mamas a cada 15 minutos. A higiene da mama deve ser feita a cada mamada com o soro fisiológico ou o próprio leite materno. Este, além de ajudar a limpar, também protege o seio contra rachaduras e ajuda a formar o calo.